Sindicatos ganham força ao negociarem cortes de salário na pandemia
Entidade vinham perdendo espaço desde a reforma trabalhista; com crise do coronavírus, assinaram 840 acordos coletivos em abril
São Paulo
Enfraquecidos desde a reforma trabalhista, sindicatos têm sido procurados por trabalhadores, empresas e entidades patronais para negociar acordos coletivos de reduções de jornada e salários, suspensão de contratos e garantia de empregabilidade previstos pela MP 936.
Foram assinados 170 convenções e 670 acordos coletivos até esta quinta-feira (30) para aplicar a medida provisória que visa dar fôlego às empresas e evitar demissões em meio à pandemia da Covid-19.
“(…) ‘Os sindicatos têm buscado acordos criativos para preservar empregos na crise, com dispositivos como licenças remuneradas, uso de banco de horas, garantias de estabilidade’, diz o advogado Antonio Carlos Aguiar, do escritório Peixoto & Cury.(…)”