São demais os perigos para quem litiga no Brasil
Aos advogados cabe a extrema cautela, com a contagem mais conservadora possível de seus prazos
É conhecida no mundo jurídico a anedota em que um aluno de direito, indagado pelo professor acerca dos diferentes prazos processuais para apresentação de recursos, respondia que todos os prazos seriam de 24 horas. Confrontado pelo professor acerca do claro equívoco na contagem de prazos, redarguiu: “posso ter errado, mas não perco um único prazo”. A vida, infelizmente, parece se inspirar no humor.
Diogo Ciuffo Carneiro é master of laws pela Columbia Law School, mestre em direito processual civil pela PUC-SP e sócio do Lefosse