Decreto sobre serviços essenciais gera conflito

Decreto sobre serviços essenciais gera conflito e pode levar a judicialização

Estados veem salto de mortes e UTIs lotadas; governo federal defende reabrir academias e salões

Ricardo Della Coletta Carolina Moraes

BRASÍLIA e SÃO PAULO

inclusão pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) de academias, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus levou a reações de governadores, que disseram que não vão seguir a orientação.

Na contramão, alguns estados e cidades vêm impondo medidas mais duras de restrição à circulação, diante da escalada de casos e mortes pela Covid-19 e das dificuldades do sistema público de lidar com a quantidade de pacientes graves. Ao menos quatro estados têm ocupação de seus leitos de UTI do sistema público acima de 80%. No país, as mortes causadas pelo novo coronavírus já passam de 12 mil.

(…)

“Não há dúvidas de que estados e municípios têm autonomia para decidir quais serão as medidas que irão tomar de acordo com as suas peculiaridades e necessidades”, afirma Vera Chemim, advogada constitucionalista e mestre em direito público administrativo pela Fundação Getulio Vargas.

Segundo a advogada, o que deve acontecer é os entes federativos irem contra o decreto de Bolsonaro e manterem esses serviços fechados. “São Paulo não deve cumprir esse decreto”, diz.

Leia a íntegra

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/05/decreto-sobre-servicos-essenciais-gera-conflito-e-pode-levar-a-judicializacao.shtml?aff_source=56d95533a8284936a374e3a6da3d7996

 


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