Atos de campanha de Atila durante expediente geram polêmica entre adversários

 

Atos de campanha de Atila durante expediente geram polêmica entre adversários

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC

Atividades de campanha do prefeito de Mauá e candidato à reeleição, Atila Jacomussi (PSB), durante o horário de expediente têm incomodado opositores. Ex-prefeito e nome do PDT na disputa ao Paço, Donisete Braga entrou com representação na Justiça Eleitoral local acusando o socialista de abuso de poder por realizar atividades durante o dia, no período em que, em tese, deveria estar despachando na Prefeitura.

A petição sustenta que Atila deveria pedir licença da cadeira caso queira se dedicar à campanha eleitoral e cita o artigo 73º da Lei de Eleições, que prevê série de regras para garantir a igualdade de oportunidade entre os candidatos. Anexa fotos – que também são expostas na rede social do prefeito – com diversas agendas em horário de expediente.

Especialistas consultados pelo Diário, porém, não veem ilegalidades na conduta. “Os agentes políticos não se submetem a cumprimento de carga horária ou horários fixos para realização dos seus trabalhos. Tanto o prefeito quanto outros detentores de cargo de confiança, como secretários, não são proibidos de fazer atos de campanha durante o dia, diferentemente de agentes públicos, funcionários de carreira. Esses sim têm impedimento de participar de atos de campanha durante o horário de expediente”, explica o advogado Fillipe Lambalot, especialista em direito eleitoral, sócio do Leite, Tosto e Barros Advogados. Lambalot pondera, porém, que os atuais detentores de mandato são proibidos de utilizar a estrutura da máquina pública em favor de suas campanhas.

Tony Chalita, especialista em direito eleitoral, frisa que o impedimento para participar em atos eleitorais se restringe aos servidores públicos, seja comissionados ou de carreira. “O agente político não tem expediente. Ele exerce a função 24 horas. O que não pode é a presença de assessores pagos com dinheiro público.

Ao Diário, a campanha de Atila também sustentou que a conduta é legal. “O prefeito não é servidor, portanto, não está enquadrado na vedação imposta pela lei eleitoral.

Lamentamos que a publicação do candidato Donisete Braga tenha atribuído falsa notícia de cometimento de crime ou de abuso de poder, inclusive valendo-se de lei que trata de tema diferente. Prefeito é um cargo de responsabilidade, que não possui carga horária definida. Como é sabido, Atila trabalha entre 16 e 1

Fonte: Diário do Grande ABC 


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