12.set.2020 às 16h22
Justiça suspende execuções de ações trabalhistas contra a Portuguesa
Clube diz que vai oferecer acordo para 271 credores, entre ex-funcionários e atletas
SÃO PAULO
O desembargador Marcelo Freire Gonçalves, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), suspendeu pelos próximos 60 dias todas as execuções trabalhistas contra a Associação Portuguesa de Desportos.
A decisão foi publicada na sexta-feira (11) e atende a um pedido do clube, que se compromete a apresentar um plano de recuperação e propor um acordo coletivo com os seus 271 credores, entre ex-funcionários e atletas.
No despacho, o desembargador cita que o Sindicato dos Atletas Profissionais no Estado de São Paulo, que representa os ex-jogadores e atuais atletas do clube, concorda com a suspensão e também que a Portuguesa demonstra interesse em resolver a situação.
O advogado Antônio Carlos Aguiar, que representa a Portuguesa, ingressou com a ação no TRT no último dia 13 de agosto, um dia antes de o clube completar 100 anos de vida.
Segundo Aguiar, 110 advogados que representam parte dos credores (271, atualmente) já se habilitaram no processo para compor acordo. “Se isso não acontecer, a Portuguesa, que já passa por uma situação pré-falimentar, vai acabar fechando suas portas de vez, e os credores vão ficar sem receber nada”, afirma Aguiar, sócio do escritório Peixoto & Cury Advogados.
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